quarta-feira, 14 de setembro de 2011

II Seminário Educação Inclusiva



II SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DIREITO A DIVERSIDADE
08 A 12 DE AGOSTO DE 2011-09-08 LAGES –SANTA CATARINA




A ESCOLA APRENDENDO COM AS DIFERENÇAS









A diferença precisa ser entendida como enriquecimento, possibilidade, processo de construção, que é próprio dos seres humanos.

Professor(a) especialista + Professor(a) ensino



ENSINO COLABORATIVO



Todas as pessoas são diferentes, por isso devemos trabalhar de maneiras diferentes.






 Escola aberta: ativa e interativa
 Ambiente colaborativo que valorize as diferenças
 Preocupação com ensino para todos e de boa qualidade
 Preocupação com a aprendizagem de qualidade, atividade individual...
 Trabalho contextualizado em sala de aula com significado e envolvimento dos alunos.
 Ambiente afetivo e com relações estabelecidas no respeito mútuo.
 Transformações na organização do tempo, do espaço e das atividades.
 Transformações no processo de avaliação.

A Escola deve estar atenta à todas as crianças

 Objetivo de aprendizagem com a turma.
 Professores pesquisadores, mediadores do conhecimento.
 Garantia de oferta de atendimento especializado.
 Os recursos devem ser diferenciados, mas o conteúdo deve ser o mesmo.

Questionamentos para reflexão:

 A Escola de qualidade, entendeu que as diferenças existem????
 Nossa escola, é uma escola com cultura inclusiva?????
 O contexto da escola atenta às diferenças???
 Pra quem interessa esse contexto???
 O IDEB ainda é arranque entre as escolas? Ou já mudou!!!

Há necessidade de escolas em que a inclusão ocorra pela transformação coletiva e não por força da lei.

Nossa identidade se forma na interação com os outros e o olhar que nos oferecem determina muito de nossa interação com o mundo.

Semelhanças nas diferenças - (OFICINA DO APRENDIZ)

Você pode descobrir mais respeito de uma pessoa numa hora de jogo que num ano de conversação. (Platão)
A criança quando entra na fase escolar, já brincou mais de 17 mil horas.
Os jogos cognitivos, são jogos que estimulam e desenvolvem funções como: percepção,atenção,memória,linguagem; e funções executivas tais como: raciocínio, a lógica, estratégias, a tomada de decisão e a resolução de problemas


Construindo Coletivamente um plano de Atendimento Educacional Especializado


Alguns conteúdos específicos do Prof° AEE:







• Sistema braile
• Informática aplicada à produção braile
• Recursos tecnológicos e informática aplicada à deficiência visual/sintetizadores de voz, lupas eletrônicas, magnificadores de tela para baixa visão
• Produção braile e adaptação do material impresso em tinta
• Recursos ópticos e não ópticos para baixa visão
• Técnica de uso do sorobam
• Adaptação de livros didáticos e da literatura para pessoas cegas
• Orientação e mobilidade para pessoas cegas
• Escrita cursiva, grafia do nome e assinatura em tinta para pessoas cegas
• Tecnologia assistiva: comunicação alternativa, informática acessível, materiais pedagógicos adaptados, mobiliário acessível
• Língua brasileira de sinais- LIBRAS
• Língua portuguesa para alunos com surdez
• Desenho universal
• Comunicação para o aluno surdo-cego
• Outras
O AEE é preferencialmente realizado na própria escola em que o aluno estuda; no período inverso ao da sala de aula comum, que ele freqüenta.



A Educação Física no contexto da Educação Inclusiva






A construção social das necessidades humanas : é o resultado da relação entre o ideal, ou aquilo que se aspira, a idéia, ou aquilo que se pode abstrair, ou aquilo que existe natureza.
Quais são as necessidades humanas?
Naturalmente básicas: Ex comida, água, proteção etc.
Socialmente construídas: Ex alimentação rápida, água engarrafada, ambiente climatizado etc.
As necessidades humanas são construídas a partir da superação das necessidades básicas, principalmente pela manipulação da natureza, com intuito de satisfação humana em diversas áreas, como a religião, a política e, sobretudo a economia.

O que são necessidades educacionais?
São todas as condições que exigem e/ ou impõem aspectos considerados fora dos parâmetros educacionais. Estes limites podem ser infraestimados como por exemplo a genealidade, ou superestimados, como por exemplo, a deficiência.








Sugestão de filme: O escafandro e a borboleta
Sugestão de livro: ALSUBEL
Indicação de livro: O mestre ignorante (Rancierre.J2002)














quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Chapeuzinho vermelho e o Lobo bom

Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Bom


A Lição do Lobo Bom


Objetivo: desenvolver bons hábitos alimentares, o senso crítico, a observação, as expressões oral e escrita, a construção do conhecimento lógico-matemático e a criatividade, cultivar valores para o exercício da cidadania.

CHAPEUZINHO VERMELHO E O INCRÍVEL LOBO BOM

Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Todos a chamavam por esse apelido porque usava uma bonita capinha vermelha com capuz feita por sua avó.

Chapeuzinho era uma menina muito feliz.

Vivia conversando com os passarinhos e cuidava da natureza com muito carinho.

Todos a amavam por sua alegria e generosidade.




Um dia, sua mãe a chamou e disse a mesma coisa que você escuta cada vez que esta história é contada:

_ Filhinha, preparei uma cestinha com doces deliciosos e você deve levá-los para sua avózinha que está muito doente.

A mamãe recomendou à menina que não parasse no caminho nem conversasse com estranhos, mas que fosse direto para casa da vovó.



Lá se foi a Chapeuzinho Vermelho cantando a mesma canção de sempre:

_ Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar esses doces para vovozinha. Ela mora longe e o caminho é deserto e o Lobo Mau passeia aqui por perto..
O Lobo ouvindo essas últimas palavras, ficou muito triste e assim falou:
_ Olá boa criança! Aonde vai debaixo desse sol tão quente?
Chapeuzinho, muito espantada respondeu:


_ Que susto o senhor me deu! Minha mãe recomendou para que eu não conversasse com estranhos, pois é muito perigoso, e o Lobo Mau continua por aí.
O lobo respondeu:
_ Sua mãe tem toda razão, mas hoje eu sou um velho e sábio lobo. Quando eu era jovem, um caçador me ensinou que quem faz maldades acaba se dando mal. Desse dia em diante, eu aprendi a lição e ensino aos meus netinhos. Mas pra onde você está indo, Chapeuzinho?
_ Eu vou levar esses doces para minha avó que está doente.
_ É por isso que sua vovó não sara. Os doces devem ficar para sobremesa. As pessoas doentes devem comer alimentos saudáveis para terem boa saúde, e as pessoas que não estão doentes, também, para não adoecerem. Comendo apenas doces a vovó não vai sarar nunca. Você sabe quais são os alimentos saudáveis?
As crianças que estão ouvindo essa história podem ajudá-la a lembrar (Nesse momento, faça que as crianças interajam com a história, mencionando os alimentos importantes para a saúde).


Os dois continuaram conversando e assim o lobo falou:

_ Volte para casa e peça pra mamãe colocar na cestinha alimentos pra uma refeição saudável e, depois disso, sua avózinha vai sarar.
Chapeuzinho Vermelho seguiu os conselhos do velho e sábio lobo e seguiu para casa da vovó cantando essa nova canção, que era assim:
_ Pela estrada afora eu vou bem sozinha, levar bons alimentos para a vovozinha, Ela mora longe e o caminho é deserto e o Lobo Bom passeia aqui por perto.
O lobo ouvindo essa música diferente, também cantou feliz:
_ Eu sou um lobo sábio, com educação, ensino a fazer boa alimentação.


Chegando à casa da vovó, a netinha a encontrou muito fraquinha. Também pudera! Tantos anos só comendo doces!

Além de fraquinha os dentinhos estavam todos cheios de cáries. Então a netinha explicou direitinho para sua avó como as pessoas devem se alimentar. Explicou-lhe, também, que é importante fazer suas refeições nas horas certas e não desperdiçar comida. Deve deixar os deliciosos doces para a sobremesa e que não pode esquecer de escovar os dentes após cada refeição.


No final da história, a vovó sarou, foi ao dentista e tratou os dentinhos cariados e ficou com um sorriso encantador.
Todos da familia foram à floresta agradecer ao velho e sábio lobo pelos bons conselhos.




Aprendendo com o Lobo Bom

Através da magia do conto de fadas é possível proporcionar às crianças o acesso ao mundo adulto, por meio do encanto e do envolvimento que lhes permite interagir, compreender e se apropriar dos conhecimentos construídos, vivenciá-los e resignificá-los, colocando em prática e transportando-os para suas vivências.
Em uma roda de conversa pergunte quem já ouviu a história da Chapeuzinho Vermelho e dê a cada criança a oportunidade de contar um pouco do que conhece. Dessa forma você trabalha a sequência de fatos, que não deixa de favorecer o desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático, tão importante e presente em todos os segmentos, pois prepara a criança para compreender dentro de uma situação qualquer, o que aconteceu antes e depois.
Durante a conversa, leve os pequenos a perceber que é importante respeitar o que cada um pensa e que é necessário aguardar a sua vez de falar para que todos tenham a oportunidade de ouvir, compreender e reconstruir a história. A nova versão da história trabalha ainda a importância de uma alimentação sadia, diversificada e equilibrada. Questione ainda a diferença entre o conto original e a versão adaptada.